III Congresso de Atuação Interdisciplinar nas Defensorias Públicas: mesa de abertura

 

"Amar em tempo de ódio é subversão. Então ame, irmão."  A poesia do coletivo Poetas Vivos e as reflexões sobre racismo, feminismo e defesa dos direitos humanos em tempos de retrocessos feitas pelos palestrantes Vilma Piedade, escritora e mestre em Ciência da Literatura; e Luiz Eduardo Soares, escritor e mestre em Antropologia, marcaram a abertura do III Congresso Brasileiro de Atuação Interdisciplinar das Defensorias Públicas. 


A abertura aconteceu no início da noite desta última quarta-feira (28), no Auditório da Fundação Escola Superior da Defensoria Pública do Estado do Rio de Janeiro (Fesudeperj), no 4º andar da sede administrativa da Defensoria Pública do Rio. O Congresso termina nesta sexta (30), às 17h, com mesa que abordará o tema "A Judicialização da vida: a importância da articulação de saberes diversos".  

Presente à mesa de abertura do Congresso, que antecedeu a palestra, o defensor público-geral, Rodrigo Pacheco, saudou palestrantes, colegas e todo auditório lembrando o compromisso dos que atuam na instituição com a promoção dos Direitos Humanos.

— É com muito orgulho que a Defensoria Pública recebe o III Congresso Brasileiro de Atuação Interdisciplinar. Ainda mais com esse tema que aborda a defesa dos direitos humanos em tempos de retrocesso. Temos falado muito aos novos defensores sobre a importância de serem agentes de promoção de direitos humanos, o que envolve também servidores, residentes, estagiários e a equipe multidisciplinar — disse.

No seu discurso de boas-vindas, em nome da equipe técnica da Defensoria Pública do Rio de Janeiro, a assistente social Thalita Tomé agradeceu o apoio da instituição na realização do evento e falou sobre os principais desafios das psicólogas e assistentes sociais que atuam na Defensoria:

— Temos muitos desafios institucionais. Dentre eles o de ser reconhecidas como produtoras de conhecimento, do fortalecimento e da expansão de políticas públicas. Não somos apenas executoras terminais ou apaziguadoras de conflitos.

A mesa de abertura também contou com a presença da diretora-presidente da Fesudeperj, Maria de Fátima Dourado, além da diretora de capacitação do Centro de Estudos Jurídicos, Adriana Britto; de Saulo do Santos, psicólogo do Ministério Público (MPRJ) e representante do Conselho Regional de Psicologia (CRP-RJ); e de Silvia Maria Ribeiro, assistente social do Tribunal de Justiça (TJRJ)e representante do Conselho Regional de Serviço Social (CRESS).

O dia foi encerrado com a apresentação do rapper de Marechal Hermes e servidor da Defensoria, Deco Rapista.

O III Congresso Brasileiro de Atuação Interdisciplinar das Defensorias Públicas é promovido pelo Centro de Estudos Jurídicos da Defensoria Pública do Rio, com apoio da Fesudeperj, da Associação dos Servidores da Defensoria Pública (ASDPERJ), do Condege, da Anadep e do CRP-RJ, do CRESS-RJ. Reúne equipes técnicas, defensores e defensoras, servidoras e servidores e a sociedade civil em encontro que visa o fortalecimento de práticas e a construção de novos horizontes de atuação entre as diferentes áreas de saber que integram as Defensorias Públicas 

Mediada por Marina Vilar, psicóloga da Defensoria do Rio, a palestra com Vilma Piedade e Luiz Soares foi transmitida ao vivo e pode ser assistida através do canal da Defensoria Pública no YouTube. 

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