Na última quarta-feira (29), a Defensoria Pública do Rio de Janeiro (DPRJ) marcou presença em Brasília. O coordenador de defesa criminal da DPRJ Emanuel Queiroz participou da sessão da Comissão Geral da Câmara dos Deputados que discutiu o sistema penitenciário brasileiro. Na ocasião, Queiroz defendeu que atuação dos atores políticos deve ser amparada nas produções científicas sobre assunto.  
  
- O senso comum de que o aprisionamento massivo reduz a criminalidade não tem qualquer comprovação científica. Ao, revés, a ciência demonstra que não há relação entre o encarceramento e diminuição da criminalidade - afirma o defensor. 

Além disso, o defensor afirmou que o investimento preponderante em segurança pública pode comprometer o orçamento para outras áreas como educação, saneamento e urbanismo. Queiroz mencionou o orçamento do estado do Rio que dedicou 3,6 bilhão à segurança pública e 2,1 bilhão para áreas como saúde e educação. Para o defensor, os recursos aplicados na segurança pública podem minar os investimentos em outros setores.  

- Essas áreas precisam ser tratadas para que a população tenha uma qualidade de vida melhor e possa se afastar da criminalidade.



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