Nas visitas, será distribuído material sobre os direitos das crianças e adolescentes

 

Crianças e adolescentes têm uma série de direitos e torná-los acessível à população é o objetivo do projeto “Circuitinho de Favelas – Pelos Direitos da Crianças e dos Adolescentes”, que a Defensoria Pública do Estado do Rio de Janeiro (DPRJ) promoverá a partir desta segunda-feira (15). Aproveitando o mês das crianças, a iniciativa contará com visitas a quatro comunidades para informar aos responsáveis sobre os direitos relativos à infância e juventude. 

A ação marca o lançamento de um livreto infantil, elaborado pela Coordenação da Infância e Juventude e pelo Centro de Estudos Jurídicos (Cejur) da Defensoria. A publicação apresenta de forma lúdica os principais direitos das crianças. Nas visitas, também serão distribuídas cartilhas que explicam o passo a passo das medidas socioeducativas aplicadas aos adolescentes do sistema socioeducativo.

Segundo a coordenadora da Infância e Juventude da DPRJ, Maria Carmen de Sá, a iniciativa foi inspirada no projeto Circuito Favelas por Direitos. Coordenado pela Ouvidoria Externa da Defensoria Pública, o projeto também consiste em visitas a comunidades para apurar violações aos direitos dos moradores durante as operações das forças de segurança. Maria Carmen conta que também serão realizadas reuniões com alguns grupos, como adolescentes egressos do DEGASE, além de professores e jovens e adolescentes grávidas ou que já experimentaram a maternidade. 

– Vamos escutar os moradores e profissionais que trabalham nas comunidades e entender a realidade do cotidiano deles para tentar identificar os tipos de violações de direitos de crianças e adolescentes e buscar formas de atuação da Defensoria nesses casos – explicou a defensora. 

Calendário

A primeira visita será na tarde desta segunda, em Acari.  Na próxima quinta-feira (18), será a vez da comunidade Parque das Nações. A iniciativa continua no dia 25, na Cidade de Deus, e termina no dia 29, na Vila Cruzeiro.  

O Circuitinho das Favelas resulta de uma parceria entre as Coordenação da Infância e Juventude, a Coordenadoria de Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente e a Ouvidoria da Defensoria Pública. 



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