Mirela Assad é a nova coordenadora da região 10

07 de julho de 2015 às 00:00

Há dois anos titular da Defensoria Pública única de Mendes, no Sul Fluminense, a defensora pública Mirela Assad Gomes é a nova coordenadora da região 10, que também inclui as comarcas de Barra do Piraí, Rio das Flores, Valença, Engenheiro Paulo de Frontin, Paracambi e Vassouras. A administração agradece o empenho do defensor público Julio Cesar Rocha Lessa, que foi coordenador da região ao longo do primeiro semestre. 

Confira a abaixo a entrevista com a nova coordenadora:

1) Quais suas prioridades como coordenadora da Região 10?

Quero conversar com os titulares de cada órgão para levantar as necessidades. Já sei que as instalações em Engenheiro Paulo de Frontin são precárias e vou conversar com o Poder Judiciário na tentativa de conseguir uma nova sala. A identificação do Núcleo de Primeiro Atendimento de Barra do Piraí está em estado deplorável. Já entrei em contato com o departamento de Engenharia da Defensoria Pública para solicitar um novo painel de fachada. 

2) Quais as demandas mais comuns que chegam à Defensoria na região?

O carro chefe é sempre a saúde pública, sejam pedidos de fornecimento de medicamentos, sejam internações ou exames. O atendimento municipal de saúde no interior é sempre mais precário, por isso quase sempre é preciso recorrer também ao estado.

3)A atuação extrajudicial no interior é forte?

No interior, o acesso ao Poder Público local é sempre mais fácil. No interior, a Defensoria consegue dialogar diretamente com órgãos públicos e privados.

4) A senhora poderia nos citar um exemplo recente?

O colega Leandro Guerra, de Vassouras, obteve, recentemente, uma grande vitória extrajudicial. A Universidade Severino Sombra pretendia que alunos do  FIES (Fundo de Financiamento Estudantil) pagassem taxa de renovação de matrícula. Houve uma enxurrada de reclamações na Defensoria de Vassouras e de Mendes. Ele estava disposto a dar entrada em ação civil pública, mas antes disso conseguiu negociar com a universidade o cancelamento da cobrança e a restituição do valor aos alunos que já haviam efetuado o pagamento indevido.

*Na foto, a defensora Mirela Assad em visita da Administração Superior a Mendes.