Defensores visitam antigo lixão de Jardim Gramacho 

Aproximar a Defensoria Pública da comunidade local e conhecer in loco a realidade dos catadores de materiais recicláveis após a desativação do antigo lixão. Esse foi o objetivo da visita realizada pelos defensores públicos, no dia 20 de junho,  à Jardim Gramacho. Participaram da visita os defensores Carla Beatriz Nunes Maia e Pedro González Montes de Oliveira, do Núcleo de Defesa dos Direitos Humanos (Nudedh), e Alessandra Bentes Teixeira Vivas e Marina Magalhães Lopes, da DP de Duque de Caxias.

Segundo o defensor público Pedro González, a população local e os catadores de material reciclável continuam carentes de políticas públicas:

— Apesar do fechamento oficial do antigo lixão, o despejo irregular de lixo continua acontecendo no local. E a despeito das promessas realizadas pelo poder público e de investimentos públicos iniciais realizados no local, não foi implementada no município de Caxias a coleta seletiva de lixo e nem foram criadas políticas públicas voltadas aos catadores de material reciclável e a população que vivia no entorno do lixão.

Uma reunião dos representantes da Defensoria Pública de Duque de Caxias e do Nudedh com os presidentes de cooperativas de reciclagem e demais lideranças dos catadores de materiais recicláveis de Jardim Gramacho foi marcada para o dia 17 de junho, às 10h, na sede da Defensoria Pública em Duque de Caxias.

— O objetivo dessa reunião — revela a defensora pública Alessandra Bentes Teixeira Vivas — é construir uma linha de ação onde a Defensoria Pública possa atuar para melhorar as condições de inserção social dos catadores e revisar os convênios estabelecidos com o poder público na época do fechamento do lixão, em 2012. É importante lembrar que a Defensoria já vem atendendo os catadores ao longo dos últimos cinco anos.  E o que a gente percebe é que a situação de abandono persiste no local.     



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