A Defensoria Pública do Rio vai atuar junto a cerca de 70 famílias cujos imóveis financiados foram à leilão sem aviso prévio, em sua maioria, no bairro Valverde, em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense. Ao tomar ciência da situação dos moradores, defensores públicos reuniram-se com eles por duas vezes para analisar caso a caso e adotar as medidas judiciais cabíveis em cada situação, o que poderá ocorrer através de procedimento coletivo ou individual.

Quanto aos leilões, eles foram promovidos pelo banco Bradesco e estão temporariamente suspensos em razão de tutela antecipada deferida pela 24ª Câmara Cível, em favor da Comissão de Defesa do Consumidor (Codecon) da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj). Foi o órgão que ajuizou uma Ação Coletiva contra a instituição financeira ao tomar conhecimento dos leilões durante uma ação itinerante em Nova Iguaçu.

Aos membros da Codecon os moradores do Valverde afirmaram que financiaram os imóveis pelo então banco Banerj e que deixaram de receber os boletos mensais quando o mesmo entrou em liquidação. Segundo as famílias, durante anos, faltaram explicações de como proceder para quitar a dívida e, por isso, a situação perdurou até o arremate do Berj pelo Bradesco.

Entre os participantes da reunião com os moradores de Nova Iguaçu está o assessor parlamentar da Defensoria Pública do Rio, Francisco Messias; o coordenador do Núcleo de Terras e Habitação (Nuth), João Helvecio de Carvalho;  o coordenador da região 1, Antonio Carlos; a defensora pública do Núcleo Cível de Nova Iguaçu, Ana Flávia Lopes; a titular do Núcleo de Família, defensora pública Maria Serrano; e o presidente da Codecon, deputado estadual Luiz Martins (PDT).



VOLTAR