A secretária-geral, Marcia Fernandes, na abertura do curso;  à mesa, o professor André Freitas. 

 

Um grupo de 42 servidores da Defensoria do Rio participou, na última semana de abril (24, 25 e 26), do curso Desenvolvimento de Líderes no Serviço Público - Competências em Liderança. Foram três dias  de imersão, nas dependências da Escola de Contas e Gestão  do Tribunal de Contas do Estado, durante os quais a turma teve aulas teóricas e desenvolveu atividades que simularam situações cotidianas enfrentadas no ambiente de trabalho, inclusive de negociação, e incentivaram a percepção das tarefas desempenhadas pelos diferentes setores da instituição.

Na abertura do curso, a secretária-geral, Marcia Fernandes, destacou que a iniciativa destinava-se a capacitar os servidores a “saberem extrair dos membros de suas equipes o talento e a contribuição de cada um”, para assim “otimizarem os recursos já existentes” na Defensoria. 

— O principal recurso para o cumprimento da missão institucional é sempre o servidor, é sempre o recurso humano — enfatizou a defensora, acrescentando que foram chamados a participar do curso “diretores, coordenadores e funcionários formadores de opinião”.

Antes de passar a palavra ao professor da Fundação Getúlio Vargas, André Freitas, que conduziu as aulas teóricas e práticas, a secretária-geral da Defensoria pediu aos alunos que, de volta aos postos de trabalho, agissem como “multiplicadores” e “inspiradores a nível pessoal e profissional” para os demais colegas.  

Nos três encontros, os 42 servidores tiveram contato com conceitos (e suas aplicações no dia a dia)  como gestão estratégica, indicadores de desempenho, processos de trabalho, missão e valores institucionais, planejamento e organização, competências e habilidades.

— Às vezes, mudanças simples produzem transformações importantes. E é papel do líder perceber e implementar essas mudanças —, definiu o professor.

Dentre as várias atividades práticas, a turma realizou exercícios que exigiram capacidade de análise e de decisão, além de dinâmicas para avaliação do quanto cada um conhecia sobre as funções e a rotina de diferentes áreas e departamentos da instituição.  

— Gostei muito dos exemplos concretos, aplicáveis à administração pública —, comentou a servidora Virginia Gonzalez Conte,  que já trabalha na Gestão Estratégica da Defensoria. 

O coordenador de serviços auxiliares da Corregedoria-Geral, Leandro Ferreira dos Santos Silva, também considerou positiva a imersão de três dias.

— Adquirimos conhecimento que agrega valor ao trabalho da Defensoria. O investimento na chefia, na liderança, tem reflexo direto na qualidade do atendimento prestado ao assistido.  Certamente muito do que foi visto nesses três dias pode ser aproveitado no trabalho do meu setor - disse. 

 

 



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