Defensoria Pública marcou presença na Marquês de Sapucaí
A Defensoria Pública do Estado do Rio de Janeiro (DPRJ) manteve plantão no Sambódromo durante todo o Carnaval 2017. Entre os dias 25 e 27 de fevereiro; e no sábado (4), dia do Desfile das Campeãs, a instituição atendeu em uma sala no setor 11. No total, foram realizados doze atendimentos. A maior parte devido à prática da venda irregular de ingressos.
Série A
Na primeira noite de desfiles das escolas de samba da Série A, no sábado (25), a DPRJ atendeu seis casos nas dependências do Sambódromo. As demandas recebidas pelas defensoras públicas Andréia Gonçalves Mendes Cunha e Larissa Davidovich referiam-se à prática da venda de ingressos por cambistas.
Surpreendidos por policiais à paisana nos arreadores da Avenida Marquês de Sapucaí, seis homens foram primeiramente conduzidos à delegacia e depois ao juizado, onde conversaram com as defensoras públicas e foram liberados após a audiência. Dos seis, cinco tiveram o processo extinto e apenas um foi denunciado pelo Ministério Público, pois já tinha antecedentes, inclusive, pela mesma prática.
Grupo Especial
A primeira noite de desfiles do Grupo Especial na Avenida Marquês de Sapucaí foi de normalidade para o plantão da Defensoria Pública. Foram cinco ocorrências, todas relativas à venda irregular de ingressos. Em uma delas o processo não teve andamento porque o valor cobrado pelo ingresso era menor que o preço original, o que não configurou a prática de cambismo.
Na madrugada do domingo (26), segunda noite de desfiles das escolas de samba, a Defensoria Pública atendeu uma família que estava com duas crianças de colo. As defensoras Beatriz Carvalho e Mônica Clara Monteiro, que estavam de plantão, explicaram que os filhos não puderam entrar em razão de uma norma do Tribunal de Justiça que veda a presença de menores de cinco anos em eventos do tipo.
– Cheguei a conversar com o membro do Ministério Público e com o juiz, mas a entrada não foi possível em razão da portaria, mesmo que os pais se responsabilizem – explicou a defensora Beatriz, que classificou a noite na Avenida como extremamente tranquila.
VOLTAR
