Instituição que compõe o sistema de execução penal e responsável pela defesa jurídica da população economicamente vulnerável, a Defensoria Pública do Estado do Rio de Janeiro, ao longo da primeira quinzena de janeiro, tem sido procurada para se manifestar, quase diariamente, em diversos veículos de comunicação, sobre a crise no sistema prisional brasileiro e, mais especificamente, sobre a situação dos apenados no estado do Rio.

Desde os primeiros dias de 2017, quando ocorreram os seguidos massacres no Complexo Penitenciário Anísio Jobim, no estado do Amazonas, e na Penitenciária Agrícola de Monte Cristo, no estado de Roraima, os defensores públicos do Rio de Janeiro que atuam na área penal tem se posicionado criticamente sobre a política do encarceramento no Brasil e, ao mesmo tempo, colaboram para revelar a realidade do sistema carcerário fluminense.

Na sexta-feira (13), o defensor público Leonardo Rosa, subcoordenador do Núcleo do Sistema Penitenciário (Nuspen), concedeu entrevista ao site G1 Rio.  O  tema abordado foi a condição de provisórios de grande parte dos presos. Leia aqui a reportagem.  Na mesma sexta-feira, as declarações do defensor público Leonardo Rosa sobre a situação do sistema carcerário no Rio repercutiram no RJ TV 2ª Edição.  Assista aqui a transmissão. 

À Agência Brasil e à Globo News, Leonardo Rosa falou sobre a superlotação nos presídios do Rio e as mortes silenciosas dos encarcerados. Leia aqui a notícia "Ministério Público do Rio propõe grupo para enfrentar superlotação de prisões"  publicada pela Agência Brasil e assista  aqui a entrevista de Leonardo Rosa à Globo News. Também o Jornal da Record (21h) e o Jornal Bandnews Rio 2ª Edição (18h) reproduziram as falas do defensor Leonardo Rosa.

A lentidão da Justiça para decidir habeas corpus e o impacto que isso causa aos cofres públicos foi assunto abordado pelo defensor público coordenador do Nuspen, Marlon Barcellos, no site UOL Notícias, na sexta-feira (13).  Confira aqui a fala do defensor Marlon na reportagem "Rio gasta R$ 67 mi por ano com presos que já poderiam estar soltos". 

No sábado (14), Marlon Barcellos falou ao jornal Extra sobre a decisão da Justiça, em resposta a ação civil pública impetrada pela DPRJ, para evitar que a Cadeia Pública de Resende seja inaugurada superlotada.  Leia aqui a reportagem. 

No domingo (15), o Jornal Folha de São Paulo publicou a matéria “País superlota cadeias com réus sem antecedentes e não violentos".  Nessa publicação, o subcoordenador de defesa criminal da Defensoria Pública, Ricardo André de Souza, comenta sobre as dificuldades do trabalho de defesa dos presos. Leia aqui a matéria. 

A crise no sistema penal brasileiro também foi destaque na imprensa internacional. Ao jornal The Washington Post, que na quinta-feira (12)  publicou reportagem sobre o poder dos comandos paralelos nas prisões, o defensor público Marlon Barcellos falou sobre as precárias condições dos presos, que sofrem a falta de cuidados médicos.  Leia aqui a matéria "Brazil gang at center of prison killings gets power in jails".

"Do Carandiru a Manaus, Brasil lota presídios para combater tráfico sem sucesso" foi o título da reportagem publicada pelo jornal El País, no dia 2 de janeiro. Nessa publicação, o sub-coordenador de defesa criminal da Defensoria Pública do Estado do Rio de Janeiro, Ricardo André de Souza, afirma que o sistema de Justiça Criminal e o processo do encarceramento em massa agem de forma seletiva impactando principalmente as camadas mais vulneráveis da população. Leia aqui a matéria do El País. 



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