A Defensoria Pública do Rio sediou, nesta sexta-feira (4), a quarta reunião ordinária de 2016 da Comissão de Proteção e Defesa dos Direitos da Mulher do Colégio Nacional de Defensores Públicos Gerais (Condege).
Os trabalhos tiveram início com análise de relatório conjunto sobre as audiências públicas realizadas recentemente por Defensorias em todo o país para discutir a cultura do estupro. Segundo a coordenadora de Defesa dos Direitos da Mulher da Defensoria do Rio, Arlanza Rebello, a ideia é encaminhar ao Colégio Nacional de Defensores Públicos Gerais propostas que norteiem a atuação das Defensorias no enfrentamento à violência sexual.
Arlanza Rebello, que é também coordenadora-adjunta da Comissão de Proteção e Defesa dos Direitos da Mulher do Condege, destacou ainda a relevância de outro tópico da reunião: o mapeamento de como defensoras e defensores vêm atuando no atendimento às mulheres e quais as melhores estratégias de ação conjunta.
- Em tempos de crise, é preciso ter atenção para as dificuldades que podem surgir na rede de proteção e atendimento à mulher – disse.
A reunião foi presidida pela coordenadora da comissão, Dulcielly Nóbrega de Almeida, defensora do Distrito Federal, e contou com a presença de representantes de Defensorias de doze estados.