A Defensoria Pública do Estado do Rio de Janeiro (DPRJ) realizou uma roda de conversa sobre as lutas contra as remoções promovidas pelo Poder Público nas comunidades do Rio, tendo como foco, sobretudo, as memórias e a atual atuação da instituição na matéria. O encontro ocorreu na quinta-feira (27), com apoio do Centro de Estudos Jurídicos (Cejur), e foi seguido do lançamento do livro "A Resistência à Remoção de Favelas no Rio de Janeiro".
A publicação sobre a atuação do Núcleo de Terras e Habitação (Nuth) foi organizada por Alexandre F. Mendes, ex-defensor público do Estado e atual professor da Faculdade de Direito da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (Uerj), e por Giuseppe Cocc, professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).
- O livro traz uma memória da atuação da Defensoria Pública, entre 2007 E 2011, e de sua forte interação com as comunidades e com os movimentos sociais urbanos. Não é apenas um registro de algo que passou, mas uma memória viva - destacou Alexandre Mendes.
Participaram da roda de conversa a diretora do Cejur, Adriana Britto; a defensora pública Maria Lúcia de Pontes; o advogado popular Miguel Baldez e representantes das comunidades Canal do Anil, Vila Autódromo, do Horto, Recreio II, Estradinha e outras. O encontro teve ainda as presenças das defensoras públicas Roberta Fraenkel; Maria Julia Miranda Baltar da Rocha; Adriana Bevilaqua e Susana Cadore Nunes Barreto, além de membros do Instituto de Terras e Cartografia do Estado do Rio de Janeiro (Iterj) e do Coletivo Técnico de Assessoria às Comunidades.