O defensor público-geral, André Castro, abriu, na quinta-feira (9), o II Encontro Nacional de Defensores Públicos de Execução Penal, destacando a importância da atuação institucional em meio à crise por que passa o Estado do Rio de Janeiro. 

 - A Defensoria Pública tem papel cada vez mais protagônico e importante neste cenário. A autonomia da Defensoria não é para que os defensores públicos se sintam protegidos da crise, e sim mecanismo indispensável ao exercício da independência funcional, essencial num momento dramático como esse - disse.

Segundo o defensor geral, é preciso haver “responsabilidade e estratégia” na escolha do que será objeto de judicialização, apostando no diálogo sempre que possível. Ele mencionou a atuação recente da Defensoria do Rio em favor dos aposentados e destacou que a decisão contrária ao repasse de verbas para hospitais “não respeita os parâmetros constitucionais da pessoa humana”.

O II Encontro Nacional de Defensores Públicos de Execução Penal lotou o auditório do 2º andar da sede. “O seminário de hoje é uma oportunidade para compartilharmos êxitos e dificuldades”,  acrescentou André Castro. 

Logo em seguida, o presidente do Colégio Nacional dos Defensores Públicos Gerais (Condege), Ricardo Batista Sousa (DP/DF),  lembrou que, em momentos de crise, é frequente haver “subtração de direitos”.

- Na onda de retrocesso  motivada pela crise econômica, é fácil se constatar a subtração de direitos.  A população procura a Defensoria e nosso espectro de atendimento só tende a aumentar  - concluiu.

Clique aqui e confira a programação completa do evento, que continuou na sexta-feira (10).



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