Depois de 17 anos sem concurso na área, o Estado do Rio comemora a contratação de mais uma turma de fiscais de renda. Na quinta-feira (17/6), mais 132 profissionais tomaram posse, em cerimônia no Teatro João Caetano, centro do Rio, que contou com a presença do governador Sérgio Cabral, do secretário de Estado Fazenda, Renato Villela, e do defensor público geral do Estado, José Raimundo Batista Moreira. Esta é a quarta turma de aprovados desde 2007. 

Em seu discurso de boas-vindas, o governador fez um paralelo entre o Teatro João Caetano e a recuperação do Estado, lembrando que o espaço cultural, assim como o Rio de Janeiro, precisa de reformas.

- Esse teatro precisa de uma guaribada, mas está longe do ideal. Já temos algumas áreas físicas onde se pode sentir de fato uma renovação, inclusive na área da cultura, como a Casa França-Brasil, o Theatro Municipal e anexo do Palácio Guanabara. O que estamos fazendo hoje aqui, e faremos também com o João Caetano e com todos os teatros da rede, é restaurar e recuperar o Rio de Janeiro. E essas coisas só acontecem com gestão, com administração. Fiz questão de vir aqui hoje porque essa é mais uma etapa da arrumação da casa, e ela passava pela valorização do servidor público. O trabalho de vocês resulta em uma melhor aplicação dos gastos em saúde, educação, segurança e infraestrutura – afirmou Cabral.

O último concurso aconteceu em abril. Entre as atribuições dos fiscais de rendas está o exercício das atividades de tributação, fiscalização, arrecadação, cadastro, planejamento e informações econômico-fiscais do governo. É o fiscal de rendas que garante o ingresso, nos cofres públicos, dos recursos essenciais à manutenção da máquina estatal e aos investimentos capazes de promover o desenvolvimento socioeconômico do Estado.

De acordo com o secretário de Fazenda, a falta de auditores significava a estagnação do Estado, e por isso uma das principais medidas tomadas no início do governo foi a retomada dos concursos públicos para a área. De 2007 para cá, 280 novos fiscais foram chamados, aumentando de 474 para 754 profissionais.

- Esse grupo de pessoas é responsável por garantir que programas tão importantes como as obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e das Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs) aconteçam. Eles também são responsáveis por gerar recursos suficientes para que o Estado possa voltar a se alavancar no mercado internacional, ganhar novos espaços fiscais no tesouro nacional e voltar à comunidade financeira. Essa geração nova está trazendo dinamismo e entusiasmo para que a carreira de fiscais volte a ser uma carreira de ponta, de elite e que tenha condições e competência para cumprir essa que talvez seja uma das maiores responsabilidades que recaem sobre o servidor público: aquela de garantir os recursos necessários para que as políticas de governo se façam – declarou Villela. 


Fonte: Governo do Estado do Rio de Janeiro



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