A Defensoria Pública do Rio de Janeiro (DPRJ) realizou, nesta quarta-feira (19), a abertura da nova turma do “Diálogo Cidadão”, curso que capacita profissionais das forças de segurança do Estado em Direitos Humanos.  Esta será a quarta edição do projeto iniciado em 2020 e contará com cinco encontros entre os meses de outubro e dezembro. Transmitida pelo canal da DPRJ no Youtube, a cerimônia de abertura também marcou o início das aulas do curso.

O “Diálogo Cidadão” é focado especialmente em assistentes sociais das forças de segurança do Rio de Janeiro, como Polícia Militar e Civil, Secretaria Estadual de Vitimização, Corpo de Bombeiros, Departamento Geral de Ações Socioeducativas e Secretaria de Administração Penitenciária. No total, cerca de 90 profissionais participarão dos encontros.

— Esse é um programa muito importante para nós pois possibilita construir um diálogo fortalecido entre as Instituições. Aqui na Defensoria temos diversos projetos onde o foco é trocar experiências e ideias para prestar um serviço cada vez melhor para a população carioca — ressaltou o defensor público-geral, Rodrigo Pacheco, na mesa de abertura do curso. 

A coordenadora de Programas Institucionais da DPRJ, Carolina Anastácio agradeceu a parceria com o Centro de Estudos Jurídicos (Cejur) e reforçou que a proposta é promover a educação em direitos através de palestras e apresentações, criando uma via de mão dupla entre as forças de segurança e a sociedade como um todo.

— Isso reforça o papel de policiais, bombeiros e militares, além de colocar a Defensoria à disposição para casos em que o órgão pode ajudar os agentes que também passam por problemas judiciais, de família, entre outros — ressaltou Anastácio.

A coordenadora observou, ainda, que o projeto “Diálogo Cidadão” ajuda a ampliar a visão da Defensoria Pública do Rio de Janeiro de que, com o conhecimento dos direitos, cidadãs e cidadãos passam a se sentir efetivamente parte da comunidade. 

- Essa mesma visão vale para quem atua nas forças de segurança, que deve conhecer não só o direito dos outros, como também os próprios. Cada aluno funciona como multiplicador, difundindo esse aprendizado.

Texto: Jéssica Leal.



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