A Defensoria Pública do Rio de Janeiro discutirá os impactos do projeto “Minha Origem, Nossa História” em um evento no dia 8 de setembro. Implantada em fevereiro de 2021, a iniciativa é voltada para as pessoas que se submetem aos exames de DNA para reconhecimento de paternidade realizados pela instituição.

A programação do evento “Os Impactos do Minha Origem, Nossa História” terá início às 10h20, com uma palestra com a professora Anna Paula Uziel, da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj). Em seguida, haverá apresentação do relatório e dos resultados do projeto, além de depoimentos de usuárias(os).

No “Minha Origem, Nossa História”, a Coordenadoria de Mediação e Práticas Extrajudiciais (Comepe) e o Núcleo de DNA da Defensoria do Rio atuam de forma estratégica no momento de entrega do resultado dos testes que confirmam o laço sanguíneo entre os até então supostos filhos e genitores. O objetivo é promover aproximação afetiva entre eles e, principalmente, garantir os direitos de crianças e adolescentes que nunca tiveram o nome do pai ou da mãe no registro civil.

De acordo com a coordenadora do Núcleo de DNA da DPRJ, Andreia Cardoso, o projeto nasceu a partir de uma visão conjunta de que muitos casos, embora tivessem feito o exame de DNA, não obtinham o reconhecimento paterno/materno.

— O projeto “Minha Origem, Nossa História” surgiu para, além de fornecer o laudo de DNA de forma humanizada e cuidadosa, também fornecer educação em direitos — afirma a coordenadora.

Segundo a coordenadora de Mediação e Práticas Extrajudiciais, Christiane Serra, a dinâmica tem uma relevância que ultrapassa os aspectos jurídicos da questão da parentalidade.

— O projeto busca fortalecer os vínculos entre pais e filhos, e a reconstrução das histórias com mais afeto e responsabilidade dos pais, tendo o filho/a criança ou adolescente como prioridade — afirma a defensora pública.

No dia 3 de setembro, uma ação social na Cidade de Deus, feita em parceria com o Vasco da Gama, atendeu cerca de 100 pessoas dentro da atuação do projeto Minha Origem Nossa História. O mutirão irá se repetir em 1º de outubro, no estádio de São Januário, onde será possível realizar o reconhecimento voluntário de paternidade biológica, pensão alimentícia, guarda e convivência de filhos, e investigação de paternidade. Também serão oferecidos atendimento para questões ligadas à pensão alimentícia e uma oficina de educação em direitos sobre parentalidade responsável. Para se inscrever, clique aqui.

 



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