Defensor Geral participa de seminário internacional em Brasília
Pela primeira vez na história do Seminário Ítalo-Ibero-Brasileiro de Estudos Jurídicos houve a participação de um membro da Defensoria Pública. Na quinta-feira, 28, o Defensor Geral, Nilson Bruno, foi um dos palestrantes da XI edição do evento, que aconteceu na sede do Superior Tribunal de Justiça (STJ), em Brasília.
Nilson Bruno participou do painel “O papel dos profissionais do direito no século XXI” e durante a explanação afirmou que criatividade e ética devem pautar o comportamento dos profissionais do direito no século XXI.
“Não é possível que nos nossos dias venha parar no STJ um caso de tentativa de furto de um par de chinelos”, criticou. Ele entende que o tempo gasto pelo serviço público com uma demanda sem futuro é dinheiro gasto pela sociedade. “É preciso que os profissionais tenham coragem de dizer a seus clientes ‘não é possível’ quando perceberem que se trata de um absurdo”, disse.
Também participaram deste painel Sylvio Capanema de Souza, desembargador aposentado do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ) e diretor cultural do Instituto dos Magistrados do Brasil; o desembargador Luis Maria Vaz das Neves, presidente do Tribunal de Relação de Lisboa; o desembargador Elton Leme, do TJRJ, e Eunice Carvalhido, procuradora-geral de Justiça do Distrito Federal. A presidência do painel foi do desembargador federal aposentado Carlos Mathias, coordenador científico do seminário.
No mesmo dia o Defensor Geral almoçou acompanhado da defensora pública Thais Lima com os ministros do Superior Tribunal de Justiça, notadamente Sebastião Reis, Maria Thereza de Assis Moura, Nefi Cordeiro, Rogério Schietti Cruz e a palestrante Marilza Maynard com muita habilidade a colega Thais Lima, por sua livre iniciativa, continuou no trabalho de convencimento dos magistrados quanto a uma alternativa viável para mitigar os efeitos da Resolução do Órgão Especial do TJRJ 45, de modo a que os juízes de primeiro grau tenham pelo menos a liberdade para requisitar presos de modo a garantir o livre convencimento motivado do juiz.
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