DPRJ realiza ação para prevenir casos de crianças desaparecidas
Quem passou pela estação do metrô da Carioca, nesta quarta-feira (30), se deparou com uma importante ação realizada pela Defensoria Pública do Rio de Janeiro (DPRJ) e pela Fundação para a Infância e Adolescência (FIA/RJ) para prevenir o desaparecimento de crianças e adolescentes.
Em um estande montado no local, equipes das duas instituições prestaram informações e tiraram dúvidas das pessoas sobre o tema. Também foi distribuída a quem passava uma cartilha com dicas valiosas para evitar casos de desaparecimento.
O coordenador de infância e juventude da Defensoria, Rodrigo Azambuja, reforçou a importância dessas medidas para proteger as crianças e os adolescentes.
— São dicas simples, como obter a carteira de identidade das nossas crianças, mesmo enquanto elas tiverem poucos anos de idade e até meses; utilizar pulseiras quando crianças menores forem a lugares de grande aglomeração, contendo a identificação delas e o nome do responsável. Em relação aos adolescentes, é importante manter um contato frequente, um diálogo franco e aberto, para saber aonde vai e quem o acompanha — afirmou.
A ação faz parte da Semana de Mobilização Nacional para Busca e Defesa da Criança Desaparecida, que acontece todos os anos entre os dias 25 e 31 de março, em todo o Brasil.
De acordo com dados da FIA/RJ, 182 novos casos de desaparecimentos foram registrados no ano de 2021. Em 2019, por exemplo, o número foi de 90. No entanto, a cada 10 registros, nove foram solucionados.
Ao todo, foram registrados no banco de dados do Programa SOS Crianças Desaparecidas 4.029 casos, sendo 3.449 solucionados até o presente momento, um êxito de mais de 85%.
Alertas por SMS
Outra ação da “Semana de Mobilização Nacional para Busca e Defesa da Criança Desaparecida” foi o lançamento de um sistema de envio de mensagens de texto para celulares a fim de ajudar a localizar crianças e adolescentes que desapareceram.
As mensagens enviadas por este serviço de utilidade pública vão conter o nome, a idade, as características físicas, o local de desaparecimento e todas as demais informações selecionadas pela Polícia Civil que podem ajudar na identificação e localização da criança. Os alertas serão disparados por um período inicial de três meses, mas a Defensoria Pública cobra para que essa seja uma iniciativa permanente.
Leia a cartilha de Prevenção desenvolvida pela Defensoria Pública em conjunto com a FIA/RJ: https://bit.ly/3LmH6OS.
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