A Defensoria Pública do Estado do Rio de Janeiro realizou uma audiência pública em Petrópolis, na Paróquia Santo Antônio, na tarde de quinta-feira (10). A atuação teve objetivo de realizar a escuta dos moradores do Alto da Serra e bairros adjacentes sobre demandas decorrentes das chuvas do último dia 15/02.

Na abertura da audiência pública, os defensores Rômulo Araújo e Cristiana Mendes explicaram para a população o objetivo e o formato do evento, abrindo tempo para as inscrições das pessoas que queriam expor problemas e dúvidas.

“A audiência pública foi a primeira oportunidade em que população atingida, especialmente aqueles mais vulneráveis, tivesse voz, permitindo que, compartilhando suas experiências, fossem identificadas as demandas concretas e como iremos atuar de agora em diante”, ressaltou Rômulo Araújo, defensor público. 

Os principais problemas relatados por moradores afetados pela catástrofe foram: aluguel social e benefícios assistenciais, moradia, laudos da defesa civil, funcionamento do CRAS e Secretaria de Assistência Social, imóveis para locação e especulação imobiliária e retorno às aulas na rede pública.

A audiência pública oportunizou que a população verbalizasse suas dúvidas e aflições, e servirá de norte para as próximas medidas a serem tomadas pela Defensoria Pública. 

“Esta foi a primeira de várias  audiências públicas que iremos fazer.  A Defensoria, desde a manhã seguinte da tragédia, saiu em campo na luta pelos direitos de seus assistidos, maiores vítimas do ocorrido. Atuamos em várias frentes: no IML, agilizando o reconhecimento e liberação dos corpos das vítimas, nos abrigos, através de visitas, inclusive, com nossa equipe multidisciplinar, junto aos governos estadual e municipal obtendo o aumento do valor do aluguel social de 500 para 800 reais, e em ações sociais em parceria com o Estado do RJ, prestando orientação jurídica à população. E agora iremos em cada um dos bairros atingidos para ouvir os moradores e atender suas demandas, tomando todas as medidas que forem necessárias”, afirmou Luciana Lemos, defensora pública e coordenadora regional.



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