Foto: Divulgação/Supervia


O Núcleo de Defesa do Consumidor da Defensoria Pública do Rio de Janeiro (DPRJ) encaminhou um ofício, na utlima segunda-feira (17), à Secretaria Estadual de Transportes, à Agetransp e à SuperVia para que prestem esclarecimentos sobre o reajuste anual aplicado às passagens de trem na região metropolitana da capital fluminense. 
 
A SuperVia, concessionária que administra os trens no estado do Rio de Janeiro, divulgou que, a partir do dia 2 de fevereiro, a passagem passará de R$ 5 para R$ 7 - um reajuste de 40% no valor. 
 
Segundo o ofício, que também contou com o apoio de mais de 40 instituições da sociedade civil, o aumento das passagens é abusivo e danoso aos consumidores, principalmente em razão do momento pandêmico, que afeta os aspectos econômicos, sociais e de saúde dos consumidores. O documento solicita que, em até cinco dias, a SuperVia e a Agetransp prestem esclarecimentos sobre o aumento, além de recomendar a revisão dos valores.
 
O Núcleo de Defesa do Consumidor considera que a reajuste impacta de forma drástica os usuários do serviço que, por muitas vezes, “são pessoas hipossuficientes que já vem sofrendo de forma direta e indireta os impactos da pandemia do coronavírus, com redução de sua capacidade financeira”, como destaca o defensor subcoordenador do Núcleo de Defesa do consumidor, Thiago Basílio.



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