O Programa Abdias do Nascimento (PAN) fechou o ano de 2021 com resultados positivos: duas bolsistas negras tomaram posse como defensoras públicas do Rio, um com deficiência foi aprovado para a carreira de delegado federal,  e outras duas pessoas negras estão em fases adiantadas nas seleções para a Defensoria Pública do Estado da Bahia e para o Tribunal de Justiça de São Paulo. O projeto, lançado em julho do ano passado, oferece bolsas de monitoria para cotistas, com o objetivo de ampliar as oportunidades de acesso aos quadros da Defensoria Pública e incentivar o ingresso de pessoas negras, indígenas e com deficiência na carreira da DP e de outras instituições do sistema de justiça.

Ao todo, foram oferecidas 12 bolsas para cotistas que tinham sido aprovadas(os) na fase preliminar do XXVII Concurso para Ingresso na Carreira da Defensoria Pública do Rio. O programa conta com defensoras e defensores públicos voluntários (aprovados no XXVI Concurso da DPRJ) e parceiros, que aceitaram a missão de oferecer mentorias individuais para as(os) bolsistas, ajudando com o planejamento de estudos, conteúdos e oferecendo uma visão sobre a carreira.

A diretora de capacitação do Cejur e subcoordenadora da Coopera, Adriana Britto, comenta os resultados do programa até agora:

– Tivemos um encontro com os bolsistas e foi muito emocionante ver como o programa tem tido impacto na vida deles, pelo apoio financeiro para se deslocarem e fazerem concursos em outros estados, o suporte das aulas, as mentorias, enfim, o retorno é muito positivo e transformador - disse Adriana.

O PAN é uma iniciativa da Defensoria Pública Estado do Rio de Janeiro (DPERJ), por meio do Centro de Estudos Jurídicos (Cejur), sendo fruto de parceria com a Coordenação de Promoção da Equidade Racial (COOPERA), o Núcleo de Atendimento à Pessoa com Deficiência (NUPED), e tem o apoio da Fundação Escola Superior da Defensoria Pública do Estado do Rio de Janeiro (Fesudeperj).



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