No mês das crianças, a Defensoria Pública do Rio de Janeiro lança um novo site, focado no público infantil e adolescente, para educar em direitos desde cedo. A ferramenta é voltada à conscientização dos jovens sobre o que é garantido a eles por lei de forma simples e de fácil entendimento. O projeto estará no ar a partir do dia 21 no endereço coisadejovem.rj.def.br/.
O “Coisa de Jovem” surgiu da necessidade de aproximar crianças e adolescentes da educação em direito. A ideia da Coordenadoria de Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente (Cdedica) e da Coordenação de Infância e Juventude (Coinfância), responsável pela criação do site, é apresentar o direito com uma linguagem atual e que faça sentido para quem ainda vai dar seus primeiros passos na vida adulta.
O site contará com espaços sobre temas diversos. Um deles é a educação, no qual é possível tirar dúvidas sobre como consultar a situação escolar, merenda, transporte e outros pontos. Outra questão tratada no site é profissionalização: o objetivo é ajudar o jovem na busca de cursos, montagem de currículo e ensinamento sobre experiência profissional.
O site também traz informações sobre a violência, para ensinar a identificar algum tipo de abuso físico, sexual, verbal ou psicológico, e o que fazer nesses casos; medidas socioeducativas, para ajudar os jovens a entenderem melhor o que são atos infracionais e as consequências de sua prática; e abordagem policial, para que reconheça em que circunstâncias pode ser abordado e se essa abordagem ultrapassa os limites da lei e viola suas garantias.
- No nosso dia a dia, atendemos inúmeras crianças e adolescentes que têm seus direitos violados, muitos por total desconhecimento de como acessá-los. A ideia é também ouvir esses jovens e entender suas dúvidas, inquietações, necessidades e desejos - destacou a defensora da Cdedica, Lara Alondra.
O site se integra diretamente aos canais de atendimentos da Defensoria, assim como também disponibiliza contato para outros órgãos que atuam na defesa dos direitos infantojuvenis. É possível denunciar, pedir ajuda e ser atendido através do “fale com a gente”, espaço que a DPRJ deixa aberto para receber a história de cada jovem.
Texto: Igor Santana