A DPRJ vai participar do II Seminário Nacional DPU Mulheres, entre os dias 23 a 27 de novembro, das 16h às 18h. O evento é realizado pela Defensoria Pública da União (DPU) e será transmitido pelo canal da Escola Nacional da DPU no Youtube. O foco central será o debate sobre "Feminismos Plurais: somos muitas, de muitas cores, com muitas histórias". A programação tem como objetivo discutir acerca de diversas demandas que o feminismo explora.

O primeiro dia da programação terá como tema “Gênero, Raça e Interseccionalidade: onde as vulnerabilidades se cruzam”. A mediação será feita pela defensora e coordenadora de Defesa dos Direitos da Mulher da DPRJ, Flávia Nascimento e contará com a participação da mestra em História, Teoria e Crítica da Cultura pela Universidade do Estado do Amazonas e doutoranda em Comunicação (UFF), Mariah Rafaela da Silva e da promotora de justiça do Ministério Público do Estado da Bahia, Lívia Sant’Anna Vaz. 

- Marcando os 16 dias de ativismo pelo fim da violência contra a mulher, a DPE e a DPU se mobilizam nesse seminário para debater a diversidade de feminismos, abordando temas sensíveis que atravessam  às muitas mulheres brasileiras e suas realidades cotidianas - disse a defensora Flávia Nascimento, coordenadora do  Núcleo de Defesa do Direito da Mulher (Nudem) da DPRJ.

No segundo dia de evento, será debatido o tema “Mulheres lésbicas e mulheres transgênero: um diálogo para a construção de feminismos plurais”. A mediação ficará por conta da defensora e coordenadora do Nudiversis da DPRJ, Leticia Furtado, e estarão presentes nesta mesa a psicóloga e conselheira estadual LGBT+, Marcelle Esteves e a doutora em Ciência da Literatura Comparada (UFRJ) e professora da Escola de Comunicação Social da UFRJ, Dani Balbi. 

—  Não há como se falar em promoção dos direitos das mulheres sem entendermos que o feminismo é plural, compreende a diversidade de classe, raça, identidade de gênero, de orientação sexual. Por isso que esse evento se mostra tão grandioso, por trazer para o centro do debate a variedade de existências femininas que agora se somam e se conjugam para ocupar espaços no qual durante muito tempo foram impedidas de estar —  destacou a coordenadora do Núcleo de Defesa da Diversidade Sexual e dos Direitos Homoafetivos, Leticia Furtado.  

“Racismo, Machismo e Seletividade Penal: mulheres e o sistema criminal” será o tema do terceiro dia de debate. A mesa será mediada pela defensora e professora de Direitos Humanos e Internacional no IMED/POA, Daniela Jacques Brauner, e contará com a participação da psicóloga e mestra em Direitos Humanos e Cidadania (UnB-DF), Tarsila Flores, e da doutora em Direito Constitucional (PUC-RIO) e coordenadora do NIREMA (Núcleo Interdisciplinar de Reflexão e Memória Afrodescendente), Thula Pires.

No quarto dia da programação, o tema será “Mulheres Indígenas e seus desafios como líderes em suas comunidades”. A mediação ficará por conta da defensora e coordenadora do GT Mulheres da DPU, Andressa Santana e estarão presentes na mesa a integrante da Secretaria Geral do Movimento de Mulheres Indígenas de Roraima, Maria Betania e a defensora regional de Direitos Humanos no Mato Grosso do Sul e integrante do Grupo de Trabalho Nacional Comunidades Indígenas da DPU.

No último dia de debate, o tema será “Racismo e Herança Patriarcal: Preconceito Racial no dia a dia do Sistema de Justiça”. O evento terá como mediadora a defensora e coordenadora do GT Mulheres da DPU, Alessandra Wolf e contará com a participação da advogada, pesquisadora e jurista, Ana Míria dos Santos e a defensora e coordenadora do Núcleo Contra a Desigualdade Racial (NUCORA) da DPRJ, Daniele Magalhães.



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