A Defensoria Pública da União (DPU) e a Defensoria Pública do Rio de Janeiro (DPRJ) encaminharam uma recomendação conjunta à Caixa Econômica Federal (CEF) para cobrar uma versão acessível às pessoas com deficiência do aplicativo destinado ao cadastramento para o auxílio emergencial em decorrência da pandemia de Covid-19. O documento foi enviado na quarta-feira da semana passada (8).
A recomendação é assinada pelo defensor regional de direitos humanos da DPU, Thales Treiger, e pelo defensor Pedro González, coordenador do Núcleo de Atendimento à Pessoa com Deficiência (Nuped) da DPRJ. O documento pede uma versão do app destinada às pessoas cegas.
Em oportunidade anterior o Nuped já havia solicitado ao governo do estado e ao município do Rio de Janeiro que todas as campanhas informativas com referências à pandemia e veiculadas durante este período de quarentena deveriam ser adequadas à acessibilidade. O objetivo é garantir que as informações cheguem às pessoas com deficiência com clareza para assegurar a segurança de quem se encontra em situação de maior vulnerabilidade.
As recomendações sugerem, dentre outras ações, a elaboração ou adaptação de campanhas comunicacionais acessíveis em todos os meios de mídia, inclusive transmissões online, garantindo a audiodescrição das imagens, janela de Libras e legenda nos vídeos para que pessoas com deficiência auditiva ou visual possam ter a compreensão completa das mensagens, anúncios, orientações e propagandas transmitidas.