A Defensoria Pública encaminhou, nesta terça-feira (7), ao governo do Estado e do Município do Rio recomendação para que todas as campanhas de prevenção ao coronavírus sejam adaptadas de modo a permitir a compreensão por parte de pessoas surdas e por pessoas com deficiência auditiva e/ou visual.  O texto solicita que as mensagens veiculadas na internet e na televisão tenham janelas para intérprete de Libras, legendas e audiodescrição de imagens.   A recomendação pretende também fazer com que a campanha de prevenção ao Covid-19 inclua peças com conteúdo específico para pessoas com deficiência.

“Como o tato é um dos sentidos mais usados por quem tem deficiência visual, é preciso informar a forma correta e a necessidade de lavar as mãos com frequência e, principalmente, após tocar em mapas táteis, maçanetas, corrimões, entre outros, bem como a forma correta de higienizar os objetos que toca com maior periodicidade, inclusive as bengalas”, detalha o texto.

Para as pessoas com deficiência física, a recomendação destaca que “é preciso informar sobre a necessidade de limpar os objetos que toca com frequência, englobando o aro de impulsão, as rodas e o joystick da cadeira de rodas; as próteses, órteses e os demais meios de locomoção, como bengalas, andadores e muletas”.

— A recomendação tem por objetivo assegurar a acessibilidade e adaptação das campanhas de prevenção ao novo coronavírus visando atender as necessidades específicas das pessoas com deficiência, que muitas vezes se encontram mais suscetíveis à contaminação — ressalta o coordenador do Núcleo de Atendimento à Pessoa com Deficiência (Nuped) da Defensoria, Pedro González, que assina a recomendação com o também defensor público Valmery Jardim.

Acesse aqui a íntegra da Recomendação

 



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