Defensores do Núcleo de Saúde e Tutela Coletiva da Defensoria Pública do Rio fizeram uma diligência nesta terça-feira (9) no Polo Sanitário Washington Luiz Lopes, no bairro Zé Garoto, em São Gonçalo. O local foi alvo de controvérsias na semana passada porque estaria vacinando moradores de outros municípios contra a Covid-19.
O local estava sem estoque das doses dos imunizantes, que já acabaram. Os defensores reforçaram a recomendação enviada ontem à Secretaria estadual de Saúde, de que deve ser obedecido o critério de territorialidade da vacinação. Ou seja, os moradores devem se vacinar somente na sua cidade de residência. Os funcionários informaram que não tinham essa orientação até então.
Na segunda-feira, a Defensoria enviou à SES uma recomendação em que se pedia a expedição de notas técnicas mais detalhadas sobre a operacionalização da vacinação (inclusive quanto aos documentos que devem ser exigidos pelos indivíduos no ato da vacinação para comprovação do vínculo com o município) e com antecedência necessária para ampla divulgação e internalização pelos municípios, a fim de evitar a prática do “turismo da vacina”, o desperdício de doses e a burla da ordem legal de vacinação durante a prática incorreta da xepa das vacinas.
Veja a recomendação aqui.